A Associação Empresarial de Mafra (ACI de Mafra) tem uma história longa, que remonta ao dia 2 de julho de 1952. Nesta data, um grupo de empresários de Mafra e Rio Negro se reuniu e fundou a entidade, inicialmente chamada de Associação Comercial e Industrial de Mafra, Rio Negro, Itaiópolis e Papanduva. Os estatutos sociais da associação foram registrados sob o número 38 no Cartório de Registros de Títulos e Documentos da Comarca de Mafra em 24 de fevereiro de 1953.

Em 3 de dezembro de 1955, a ACI foi reconhecida como entidade de utilidade pública em Mafra pela Lei Municipal nº 215. Esse reconhecimento oficial destacou a importância da associação para a comunidade empresarial local.

Mais tarde, em dia 1º de outubro de 1969, a ACI contratou seu primeiro funcionário, Reinaldo Krause, como escriturário. Essa contratação foi um marco importante para o crescimento e profissionalização da associação.

Durante a década de 70, a associação continuou a expandir sua equipe. Em 11 de junho de 1970, foi contratado o primeiro secretário executivo, Udo Guenther, seguido da primeira auxiliar do SPC, Albaneza Soares Rumor, em 1º de outubro de 1972. Já em 1974, a associação contratou seu primeiro assessor jurídico, Carlos Schmieguel. 

Na década de 80, a ACI tomou uma decisão importante. Em março de 1983, durante m uma assembleia geral extraordinária, os membros decidiram fazer uma "partilha amigável" do patrimônio líquido da entidade. Após a aprovação do Conselho Fiscal, uma nova Associação Comercial foi criada em Rio Negro e a divisão permitiu que a ACI de Mafra concentrasse seus esforços e recursos no desenvolvimento empresarial de seu município.

Inicialmente, a associação não tinha uma sede própria e as reuniões eram realizadas em locais itinerantes. No entanto, em 10 de dezembro de 1988, a pedra fundamental de sua atual sede, na rua Felipe Schmidt, foi lançada. Essa conquista foi celebrada com grande pompa e circunstância, proporcionando à associação um local permanente para suas atividades e encontros.

Ainda na década de 80, com a criação do Clube de Dirigentes Lojistas (atual Câmara de Dirigentes Lojistas - CDL), a ACI de Mafra decidiu entregar a administração do SPC à nova entidade. Essa decisão foi tomada com a condição de que a ACI retomaria a administração do SPC caso houvesse reclamações de usuários insatisfeitos com a nova administração. Até hoje, a administração do SPC permanece sob responsabilidade da CDL.

Em 29 de junho de 1982, a ACI de Mafra recebeu reconhecimento como entidade de utilidade pública do município de Rio Negro pela Lei Municipal nº 363. Esse reconhecimento ressaltou a importância da associação também para a comunidade empresarial da cidade vizinha.

Na década de 2000, mais um marco significativo. Em 20 de março de 2001, Norma Maria do Valle tornou-se a primeira mulher eleita presidente do Conselho Diretor da ACI de Mafra. 

Em 21 de novembro de 2006, durante uma assembleia, foi decidido que a ACI de Mafra passaria a se chamar Associação Empresarial de Mafra. Essa mudança de nome refletiu a evolução da entidade e seu papel como referência no desenvolvimento empresarial de Mafra.

Atualmente, a ACI abrange uma ampla gama de segmentos da economia, expandindo suas soluções e se tornando uma referência essencial para o crescimento e sucesso das empresas em Mafra. A associação continua a desempenhar um papel vital no apoio e fortalecimento do setor empresarial local, proporcionando oportunidades de networking, representação e serviços para seus membros.